Além do entretenimento, as cartas de um baralho possuem um significado especial.
A origem do baralho é incerta, há vertentes que acreditam que foi uma criação chinesa e, outras, que crêem na invenção árabe. O certo é que chegou no século XIV, à Europa e, com a evolução dos processos de impressão no centenário seguinte, se tornou muito popular.
Apesar de não ter origem confirmada, diz-se que as cartas eram usadas como um calendário agrícola, por moradores do campo.
Vejam só:
Ao todo são 52 cartas, o mesmo número de semanas no ano.
As doze cartas em sequência representam os meses. As figuras da corte (Rei, Valete e Dama de todos os naipes) são 12 e, cada uma representa um mês do ano.
Já a divisão de cores, preto e vermelho, representam a noite e o dia respectivamente.
Os diferentes naipes fazem associação às estações do ano: ouros (Primavera), paus (Verão), copas (Outono), espadas (Inverno).
Ao somar todas as cartas, o resultado será 364. O número somado com o jocker (coringa) totaliza 365 que são o número de dias no ano.
Também há quem considere que as Copas representam o clero; as Espadas, a nobreza; ao Paus, os camponeses e os Ouros, a burguesia.
Rei de Ouros – Júlio César
Rei de Espadas – David, rei israelita
Rei de Copas – Carlos Magno
Rei de Paus – Alexandre, o Grande
Dama de Ouros – Raquel, esposa de Rocob
Dama de Espadas – Atena, deusa grega
Dama de Copas – Judite, personagem bíblica
Dama de Paus – Elizabete I de Inglaterra
Valete de Ouros – Heitor, Príncipe de Tróia
Valete de Espadas – Napoleão Bonaparte
Valete de Copas – Dante Alighieri, escritor britânico
Valete de Paus – Sir Lancelot
E a carta que tem a frente com maior liberdade de criação é o Jocker, que representa os palhaços dos jograis realizados nos castelos medievais.
Nota: Arranjo feito por V. Oliveira em pesquisas diversas
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