(antiga aluna do 7º Ano num liceu do Barreiro)
terça-feira, 23 de abril de 2024
"MEMÓRIAS DE UMA AULA NO LICEU DE SETÚBAL"
(antiga aluna do 7º Ano num liceu do Barreiro)
terça-feira, 16 de abril de 2024
O CASTIGO DA ACTRIZ ESTHER LEÃO
Paulo Vasco em em RECORDAÇÕES & ARTISTAS FB
terça-feira, 9 de abril de 2024
A PONTE INTERNACIONAL DO MARCO, A PONTE MAIS PEQUENA DO MUNDO — E FICA EM PORTUGAL
Com apenas seis de comprimento e 1,45 de largura, a pequena estrutura de madeira liga El Marco, em La Codosera, à freguesia de Esperança, no concelho de Arronches. À primeira vista parece ser uma construção do século passado, mas a verdade é que esta ponte nasceu em 2008.
Antes disso, a ligação entre as duas povoações era feita através de um pontão improvisado que acabava por ser arrastado pelas águas da ribeira do Abrilongo quando chovia. Sempre que tal acontecia, eram os próprios habitantes que voltavam a colocar as tábuas de madeira para se conseguirem deslocar.
Afinal, só assim conseguiam realizar as várias trocas comerciais habituais da época: do lado português, vendiam-se toalhas e cafés; do lado espanhol, talheres e vinhos. “O pontão servia os contrabandistas dos dois países da Península Ibérica, que por ali transportavam tabaco, café, cortiça, azeitonas, entre outros produtos, para serem vendidos do outro lado da fronteira”, explica a autarquia de Arronches.
A chegada do acordo Schengen em 1996 acabou com este pequeno comércio. Mais tarde, em 2008, tudo mudou graças à iniciativa do município português de Arronches.
Com o financiamento da União Europeia, iniciaram-se os trabalhos de construção da ponte, que contou com trabalhadores de ambos os países. Agora, já tem corrimãos e reforços que impedem que volte a ser arrastada nos dias de tempestade.
Ainda assim, a dimensão e configuração da Ponte Internacional do Marco, como é conhecida, permite apenas a passagem de pedestres e veículos de duas rodas. Em apenas seis metros, é possível atravessar um rio, mudar de país e até de fuso-horário.
Rodeado por castanheiros, oliveiras e azinheiras, este marco geográfico acaba por passar despercebido. Não há qualquer tipo de indicação, exceto umas letras em pedra, situadas em ambas as margens do rio, em que há um “E” e um “P”, as iniciais de cada país.
Para evocar os tempos antigos, a cidade de La Codosera organiza anualmente a “Ruta do Contrabando”, uma atividade que recria o mesmo itinerário que os contrabandistas faziam há décadas entre Espanha e Portugal. O último evento do género aconteceu em março do ano passado e os participantes percorreram, claro, a ponte internacional mais pequena do mundo.
Durante o percurso não faltam histórias e lendas dos contrabandistas que viveram naquela época. Para já, ainda não foram divulgadas novas datas.
texto SARA LOPES - NIT
terça-feira, 26 de março de 2024
PEDACITOS NOSTÁLGICOS DE UM PASSADO QUE JÁ LÁ VAI!...
Vamos recuar à fase que antecedeu a de “mancebo” que tanto temos falado nesta página porque, também fomos alunos da Primária. E há
sempre recordações da nossa meninice que, no momento presente, já com idades avançadas, vêm há luz constantemente! Prelúdio de um “ciclone” que chegará um
dia, mas que convém afastar essa ideia, aiiindaaa…
Da 1ª. Classe lembro-me da primeira lição e, nunca me fugiram da memória estas imagens!...
Da 2ª. Classe e porque gostei muito da minha Mãe, relembro-me deste texto que sintetizo: - José!...São horas, meu filho. Levanta-te para não chegares tarde à escola – Diz a mãezinha.
E, debruçada sobre a minha cama, vai-me afagando o rosto e os cabelos e, deste modo, acaba de me despertar…
Da 3ª. Classe todos nós ainda soletramos “A NEVE”: Batem leve, levemente; Como quem chama por mim; Será chuva? Será gente; Gente não
é certamente; E a chuva não bate assim…,…Mas, as “Vozes dos Animais” tinham mais ritmo!...
E, por fim, a 4ª. Classe - a última da Primária, aquele ano em que fazíamos três exames: A 4ª. Classe, e as Admissões ao Liceu e às Escolas Industriais e Comerciais.
Lembram-se da “MOLEIRINHA” de Guerra Junqueiro?Pela estrada plana, toc, toc, toc
Guia o jumentinho uma velhinha errante.
Como vão ligeiros, ambos a reboque,
Antes que anoiteça, toc, toc, toc,
A velhinha atrás, o jumentinho adiante!
Ao longo dos quatro ou, mais anos da Primária, havia uma ficha atribuída a cada aluno para registo das faltas, comportamentos, datas da realização de exames, vacinas, filiação, nomeação do encarregado de educação, etc.
Após a aprovação no exame da 4ª. Classe, obtinha-se este valioso Diploma, idêntico para todo o País!...
Aos professores era-lhes concedido o Termo de posse do lugar
OFERTA DESTE LIVRO ATRIBUÍDO PELA PROFESSORACOMO 3º. PRÉMIO DAS MINHAS “Competências” 1956
OS DIVERSOS ENCONTROS
LIVROS QUE ESCREVI PARA HISTORIAR TODA ESTA MINHA INFÂNCIA
Por: Vitor Oliveira
terça-feira, 12 de março de 2024
OS LUSITANOS
terça-feira, 5 de março de 2024
O MARAVILHOSO PODER DAS PALAVRAS
Letícia foi minha aluna numa escola em Trás-os-Montes em plena Serra…
Tinha 11 anos, conhecia as carências e a sujidade da vida e, mantinha sempre a mesma roupa, herdada por uma tradicional necessidade familiar.
Onze anos a lutar com os bichos dia e noite. Com um nariz que como vela escorria o tempo todo. Com cabelo comprido e desbotado servindo de escorrega para os piolhos. Mas…mesmo assim, era uma das primeiras a chegar à escola.
Na hora do trabalho em grupo ninguém desejava trabalhar com ela e, os colegas não lhe davam a oportunidade de demonstrar o quão inteligente ela era. Letícia conheceu bem cedo o significado do repúdio!
De vez em quando contava histórias aos meus alunos mas, interrogava-me e comentava para comigo próprio!... De que adianta ler histórias para estas crianças se algumas delas nem comeram?! Servirá de alguma coisa alimentá-los com fantasias?!
Eu acreditava que sim, mas não sabia até onde! Constantemente contava-lhes histórias, especialmente na hora mágica das leituras, duas vezes por semana. E, num outro dia, li o conto da "Cinderela" e, quando cheguei à parte em que a fada madrinha transformou a jovem andrajosa numa linda princesa com um vestido vaporoso e de chinelos de cristal, Letícia aplaudiu freneticamente o milagre realizado.
Noutra ocasião, perguntei aos meus alunos o que eles desejavam ser quando crescessem… E o baú dos seus desejos abriu-se para mim!
Alguém queria ser astronauta, embora nem a carreira chegasse à aldeia outros, desejavam ser mestres, artistas ou, soldados. Mas quando foi a vez da Letícia, levantou-se e com voz firme disse: "Eu quero ser médica! " e, uma gargalhada insolente foi ouvida na sala de aula.
Letícia com lágrimas nos olhos encolheu-se toda no banco invocando a fada madrinha da Cinderela que não chegou…
E o meu trabalho nessa escola terminou com o final do ano lectivo…
A vida seguiu o seu curso e passados 15 anos, voltei por estes lugares para reviver memórias deparando-me com algumas respostas e outras quantas perguntas. Algumas, Boas notícias...,…sendo uma delas, que a carreira já passava na aldeia!
Antes de chegar ao cruzeiro onde transbordam os passageiros que vão para a outra povoação, uma jovem abeirou-se de mim vestida de branco e, abordou-me:
Mas já não está entre nós - disse a directora.
Morreu? - Perguntei ansioso.
"Letícia, piolhos e…contos de fadas”
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
CURIOSIDADES SOBRE O BARALHO DE CARTAS
Além do entretenimento, as cartas de um baralho possuem um significado especial.