UM
GUERREIRO ALTRUÍSTA DÁ ORIGEM A MILAGRE
Segundo reza a lenda, o milagre que está na origem do Dia de S. Martinho aconteceu no séc. IV desta Era, talvez no ano de 337, tendo como protagonista um cavaleiro gaulês, de seu nome Martinho.
Martinho terá nascido no ano de 316 na antiga cidade de Savaria, na Panónia (uma antiga província na fronteira do Império Romano, actualmente na Hungria). Seria filho de um comandante romano e terá crescido em Itália, na região de Pavia. Foi educado para seguir a carreira militar e com apenas 15 anos alistado no exército de Roma, ao serviço do qual percorreu o Império Romano do Ocidente. Terá sido no regresso de uma dessas campanhas militares, num dia de Outono muito agreste, que Martinho se cruzou com um mendigo que tiritava de frio. O jovem condoendo-se do mendigo, e num gesto de altruísmo, pegou na sua capa e, com a espada, cortou-a ao meio, dando metade ao mendigo para se agasalhar. Mais à frente deparou-se com outro mendigo enregelado e logo lhe deu a outra metade da sua capa, continuando o seu caminho sem agasalho. E terá sido nesse instante que o tempo, miraculosamente, se transformou: as nuvens negras dissiparam-se e surgiu um Sol radioso, iluminando e aquecendo tudo e todos. E o bom tempo prolongou-se por três dias, para espanto de todos!...
E desde então, nesta altura do ano, o tempo melhora muito, surgindo aquilo a que se passou a chamar “Verão de S. Martinho”.
Martinho terá nascido no ano de 316 na antiga cidade de Savaria, na Panónia (uma antiga província na fronteira do Império Romano, actualmente na Hungria). Seria filho de um comandante romano e terá crescido em Itália, na região de Pavia. Foi educado para seguir a carreira militar e com apenas 15 anos alistado no exército de Roma, ao serviço do qual percorreu o Império Romano do Ocidente. Terá sido no regresso de uma dessas campanhas militares, num dia de Outono muito agreste, que Martinho se cruzou com um mendigo que tiritava de frio. O jovem condoendo-se do mendigo, e num gesto de altruísmo, pegou na sua capa e, com a espada, cortou-a ao meio, dando metade ao mendigo para se agasalhar. Mais à frente deparou-se com outro mendigo enregelado e logo lhe deu a outra metade da sua capa, continuando o seu caminho sem agasalho. E terá sido nesse instante que o tempo, miraculosamente, se transformou: as nuvens negras dissiparam-se e surgiu um Sol radioso, iluminando e aquecendo tudo e todos. E o bom tempo prolongou-se por três dias, para espanto de todos!...
E desde então, nesta altura do ano, o tempo melhora muito, surgindo aquilo a que se passou a chamar “Verão de S. Martinho”.
TRADIÇÕES
E PROVÉRBIOS
O Dia de S. Martinho é assinalado não só em Portugal, mas em muitos países da Europa, variando de local para local.
No nosso País, a tradição é a de assar castanhas, fazer o chamado magusto e acompanhar com água-pé, jeropiga ou até com vinho novo. Ao longo dos tempos, o S. Martinho tem inspirado vários provérbios. Aqui ficam alguns, com votos de feliz S. Martinho para todos vocês.
No nosso País, a tradição é a de assar castanhas, fazer o chamado magusto e acompanhar com água-pé, jeropiga ou até com vinho novo. Ao longo dos tempos, o S. Martinho tem inspirado vários provérbios. Aqui ficam alguns, com votos de feliz S. Martinho para todos vocês.
No dia de São Martinho, fura o teu pipinho.
No dia de São Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
No dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e pelo São Martinho.
Verões de São Martinho são três dias e mais um bocadinho.
Compilação
e arranjo por Vítor Oliveira
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