terça-feira, 30 de setembro de 2025

ÓBIDOS E O SEU CASTELO


Atribui-se ao Castelo de Óbidos origem romana, provavelmente assente num castro. Foi posteriormente fortificação sob o domínio árabe.

Depois de conquistado pelos cristãos (1148) foi várias vezes reparado e ampliado. No reinado de D. Manuel I, o seu alcaide manda construir um paço e alterar algumas partes do castelo. No Paço dos Alcaides salientam-se as janelas de belo recorte manuelino abertas para o interior do pátio. 

Foi construído na zona mais elevada do outeiro de Óbidos, sendo complementado pela chamada Cerca Velha, Torre Albarrã (ou de D. Sancho I) e Torre do Facho. São ainda do seu tempo a chaminé existente na sala principal e o portal encimado pelas armas reais e da família Noronha, ladeado por duas esferas armilares. O Paço sofreu fortes danos com o terramoto de 1755. 


Após a reconquista cristã, sofreu ampliações e fortificações por ordem de diversos reis, destacando-se a construção da barbacã, da Torre de D. Dinis e da Torre de D. Fernando, bem como da Cerca Nova. 

No último século e meio da Idade Média, este complexo “residencial” parece ter sido bastante utilizado pela monarquia portuguesa, que, nos meados do século XV, contava mesmo com a presença de um “paceiro” no local.

No século XVI, o Paço dos Alcaides foi reconstruído pelo alcaide-mor D. João de Noronha.

No século XX estava em total ruína tendo sido recuperado para instalar a Pousada (a primeira pousada do Estado em edifício histórico).

Em 1948, recebeu obras de adaptação a pousada histórica, que abriu as suas portas em 1950.


Pertinho deste castelo existiu uma cidade Romana chamada de EBUROBRITTIUM, referida por Plínio-O-Velho, o mesmo naturalista e historiador romano que relatou ao vivo o desabrochar do vulcão Vesúvio e, o “enterro” de Pompeia…

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https://www.cm-obidos.pt/viver/arqueologia/cidade-romana-de-eburobrittium

Nota: Compilação e arranjo feito por V. Oliveira 

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