As ruínas do Prazo são um dos mais interessantes e bem preservados locais com vestígios de uma antiga vila romana.
Conhecidas como o Machu Picchu português, as Ruínas do Prazo, situadas em Freixo de Numão, no distrito da Guarda, atraem visitantes nacionais e internacionais graças ao facto de aqui existirem ruínas de uma vila romana muito bem conservada, perfeitamente situada no meio da paisagem de cortar a respiração.
A estação arqueológica em si está localizada na localidade de Prazo, encontrando-se a cerca de 3km da freguesia de Freixo de Numão. No perímetro urbano desta freguesia, pode-se visitar o Museu da Casa Grande, que foi instalado num solar barroco que data do século XVIII.
A estação arqueológica em si está localizada na localidade de Prazo, encontrando-se a cerca de 3km da freguesia de Freixo de Numão. No perímetro urbano desta freguesia, pode-se visitar o Museu da Casa Grande, que foi instalado num solar barroco que data do século XVIII.
No quintal deste museu, encontram-se as ruínas romanas, medievais e modernas, tendo sido nesse local recolhidos materiais da Idade do Ferro.
Estas ruínas são das mais interessantes e bem conservadas de Portugal, e é a sua envolvência e a quantidade de vestígios arqueológicos aqui encontrados que lhe deu o nome de “Machu Picchu português”.
Para além destas ruínas serem um exemplar perfeito de uma Vila Romana, remontando ao Século I e início do século V D.C, o local foi também lar de diversas outras civilizações ao longo do tempo, como os vestígios pré-históricos dos períodos paleolítico, mesolítico e neolítico.
Existem também vestígios de ocupação até à idade média, vestígios de uma basílica paleocristã muito bem conservados, que se manteve ativa até ao século XIII.
Observam-se também vestígios de 22 sepulturas, com ossadas de diferentes épocas, uma estela antropomórfica de grandes dimensões (que pode reportar-se ao neolítico), e um grandioso Menir
O Castelo Velho, imponente sítio arqueológico que hoje serve de miradouro, pode ser visitado, tendo sido alvo de diversas escavações que nos permitiram conhecer melhor os povoados dos III e II milénios A.C, desde as Idades do Cobre e do Bronze.
Estes vestígios estão por toda a parte, quer em Freixo de Numão quer na sua área circundante. Atualmente, encontram-se em fase de estudo avançadas as vilas rústicas do Prazo, do Rumansil, do Zimbro II, da Colodreia, entre outras.
Segundo se crê, a atual área urbana da freguesia de Freixo de Numão foi em tempos um castro importante, mais tarde romanizado, com as referências a deuses como Juno, Júpiter e Turocicis pode atestar.
O ótimo estado de conservação das ruínas estende-se também à Igreja Medieval do Prazo, onde estão presentes vários tipos de sepulturas de tempos e rituais diferentes.
Para além do património arqueológico, Freixo de Numão tem uma envolvente natural muito rica, podendo visitar-se a Reserva Florística da Mela, o Forno-Anta da Colodreia e as quedas de água do Pontão das Três Bocas, entre outros locais de interesse natural.
Freixo de Numão é também terra de bom vinho, de amendoeiras em flor e de gentes muito calorosas, pelo que se recomenda uma visita demorada!
Nota: Arranjo e compilação feitos por V. Oliveira
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