quarta-feira, 7 de novembro de 2018

OS MELUNGOS


OS MELUNGOS: TRIBO DESCENDENTE DE PORTUGUESES?


Nas longínquas montanhas dos Apalaches, nos Estado Unidos da América, vive um misterioso povo que há mais de trezentos anos se auto-intilula de “portugee” (portugas). 
Os Melungos apresentam vários traços físicos que combinam numa mistura de origens diferentes: Índia, negra, árabe e a branca; sinais da nossa diversidade secular! 
Suspeita-se que esta tribo estivesse instalada nas montanhas dos Apalaches ainda antes de se concretizar o domínio inglês na América. Porém, também existem alguns relatos de que estão instalados ali desde o século XVII, ou seja, nos tempos dos pais e avós dos nossos heróis, pioneiros e batedores, como: Daniel Boone, Davy Crockett, Jim Bowie e Jim Bridger.



Rezam as lendas que os Melungos eram os descendentes dos náufragos de um navio português que afundara na época das Descobertas. Pela certeza, e no primeiro censo de 1784, o fundador do Tennessee, John Sevier, afirmava que a origem dos Melungos era portuguesa. 

Nestas paragens remotas dos Melungos foi descoberta uma placa com os seguintes dizeres: “Em 1567 passou por aqui uma expedição de espanhóis comandada por Juan Pardo”. E, Juan Pardo, foi um explorador espanhol que trouxe portugueses para a Florida nos seus barcos e, havia camponeses portugueses nestas viagens. 
Uma carta refere que os Melungos são descendentes de espanhóis e portugueses, do grupo de Hernando de Sotto, que se aventuraram na Florida e que seguiram para regiões da Carolina do Norte à procura de ouro e que foram capturados ou auxiliados pelos índios Cherokee. 
Mas…os portugueses espalharam-se pelo mundo inteiro!...

No próximo texto, falaremos dos nossos ascendentes que se misturaram com povos do Suriname até à Indonésia, do Senegal até ao Sri Lanka – locais remotos desse povo português, parado num determinado espaço e no tempo! 

Nota: Recolha dum texto sobre “Descobrir Portugal” de João Mendes. Este texto foi trabalhado por mim, reduzido e adequado à nossa página. Para as nossas mentes…requere-se leitura ligeira e apetecível!...

Vitor Oliveira

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