terça-feira, 29 de abril de 2025

A ORIGEM DO POVO LUSITANO QUE AINDA HABITA ACTUALMENTE PORTUGAL É INCRIVELMENTE ANTIGA


SOMOS MARCADOS COM UM GENE QUE NÃO EXISTE EM MAIS NENHUM LUGAR DO MUNDO

SOMOS OS ÚLTIMOS SOBREVIVENTES DE UMA ANTIQUÍSSIMA RAÇA IBÉRICA PRÉ-MEDITERRÂNICA

Os cientistas estão certos das particularidades genéticas dos cidadãos portugueses descendentes dos Lusitanos, particularmente os Lusitanos que ainda habitam as montanhas isoladas, as aldeias e vilas do interior Beirão.

O porquê das nossas diferenças é simples:

Não nos deixámos misturar com os Norte-Africanos do Paleolítico, da chamada raça Mediterrânica, portanto, não temos o gene do Mediterrâneo, como o têm os Cónios do barrocal Algarvio; nem nos deixámos absorver completamente pelos Indo-Europeus, especialmente os Celtas, apesar da forte influência cultural e linguística destes últimos sobre nós, especialmente sobre os Calaicos a norte do Douro.
O que prova isolamento, e temos dois genes específicos, sendo que um deles não foi encontrado em mais nenhum lugar no Mundo. 
Os descendentes dos lusitanos possuem dois genes próprios: o A25-BIS-DR2 e o A26-B38-DR13.
A estes genes portugueses foi adicionado o gene Europeu, que para aqui veio através dos Celtas.
E foi esta mistura que deu origem aos Lusitanos (e aos outros povos nativos), que ainda hoje habitam maioritariamente em Portugal.


A Bandeira da Lusitânia era um pano branco com um dragão alado verde e, os lusitanos foram um povo que viveram há 3000 anos na Península Hispânica, aproximadamente no espaço onde hoje é Portugal.
Além da língua, das tradições e costumes, tinham a sua própria escrita, religião e mitologia. 


No entanto, se a Lusitânia estava abaixo do Rio Douro, o Condado de Portugal nasceu há 1150 anos, precisamente acima das margens do Rio Douro. 
Após a conquista, os lusitanos absorvem a cultura romana, mais tarde misturam-se com suevos, visigodos, árabes e assim, desapareceu na penumbra do tempo que chamamos história, cedendo aos conquistadores vindos do Norte do Douro para cristianizar os povos maometanos do sul, eram os portucalenses que de lusitanos nem a ideia tinham.
Dizer que os portugueses são lusitanos é meramente figurativo e poético, daí essa ideia simbólica ter sido usada por Camões no poema épico dos Lusíadas.


NOTA: Compilação e arranjo feito por V. Oliveira

terça-feira, 15 de abril de 2025

ANGOLA - O MORRO DO ALTO HAMA


Um monólito é uma estrutura geológica, como uma montanha, por exemplo, constituído por uma única e maciça pedra ou rocha, ou por um único pedaço de rocha colocado como tal.

O Morro Luvili é o segundo maior monólito da face da terra. Com aproximadamente 2 mil metros de altura, este gigantesco monólito está situado na comuna do Alto Hama, município do Londuimbali, província do Huambo.

É também na província do Huambo, a sul de Luimbale e a cerca de 42 km a sudoeste da cidade do Huambo, no município de Ekunha que se localiza o Morro do Moco, o ponto mais alto de Angola, com 2.620m, com um formato semi-triangular com o topo apontado ao céu.

Os especialistas atribuem o primeiro lugar ao Monte Augustus. O monte Augustus fica a 1105 metros de altitude, e, com aproximadamente 860 m de altura, cobre uma área de 47.95 km, e está localizado na Austrália e possui um cume central de 8 km de comprimento.
O monte Augustus é largamente difundido como ” o maior monólito do mundo”.

Segundo a tradição local, o morro Lubiri está localizado numa área carregada de vários Mistérios, sobretudo quando chega a noite. 

Conta-se que durante a noite se regista a presença de espíritos com os quais só as entidades tradicionais sabem lidar. 

O certo mesmo é que a beleza do Morro Lubiri atrai qualquer pessoa que lá vai fazer uma visita, que chega a ser memorável.

O Morro Luvili é um espaço de beleza paradisíaca!...






NOTA: Compilação e arranjo feito por V. Oliveira


terça-feira, 1 de abril de 2025

CITÂNIA DE BRITEIROS


A Citânia de Briteiros é um local arqueológico céltico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na antiga freguesia de Salvador de Briteiros, município de Guimarães.

Consiste num castro ou povoado fortificado de grandes dimensões, composto por um núcleo urbano central no topo da colina, e um conjunto de muralhas que defendia o povoado em si.

É considerado um dos principais lugares arqueológicos da proto-história em território nacional, tendo permitido um estudo aprofundado da cultura e organização urbana castreja do Norte do país.
Foram encontrados vestígios de uma complexa organização urbana, com uma malha de ruas a delimitarem áreas públicas e privadas, e um grande conjunto de residências de formatos diversos, dois balneários, num dos quais foi descoberta a famosa laje conhecida como Pedra Formosa, e um edifício central de reuniões.
A colina foi habitada desde o neolítico ao calcolítico, mas o castro em si é muito mais tardio, tendo atingido o seu auge entre os séculos II a I a.C. Porém, entrou em declínio após a conquista romana, tendo deixado de ser permanentemente habitado no século II d.C., embora a ocupação se tenha provavelmente prolongado até ao século IV.


Embora as ruínas sejam conhecidas pelo menos desde o século XVI, os primeiros trabalhos arqueológicos só se iniciaram na década de 1870, por Francisco Martins Sarmento. 
A Citânia de Briteiros foi classificada como Monumento Nacional em 1910 e depois de trabalhos pontuais na década de 1980 e em 2002, em 2004 teve início uma nova série de estudos da Citânia de Briteiros, por parte da Sociedade Martins Sarmento e da Universidade do Minho.

PEDRA FORMOSA


É um monólito de granito, trabalhado provavelmente há uns três mil anos, com quase três metros de largura e mais de dois de altura, pesando aproximadamente cinco toneladas.
Trata-se da peça principal de um monumento que é essencialmente um conjunto arquitectónico pré-romano de banhos (vapor e água) construído no período castrejo

NOTA: Recolha resumida e trabalhada por V. Oliveira  

terça-feira, 4 de março de 2025

SORRI À VIDA…


Certa vez, Charlie Chaplin contou uma piada perante uma plateia…,…e todo o mundo riu. 
Contou uma segunda vez e, apenas alguns se riram! 
E quando contou a piada pela terceira vez, ninguém se riu!... 
Depois, comentou: 
“Se não consegue rir e, rir da mesma piada, porque chora e continua a chorar da mesma dor e tristeza? 
Por isso, aproveite cada momento da sua vida.» 
Charlie Chaplin, entre muitos comentários expressivos, focou estes três: 
Nada nesta vida é permanente, nem mesmo os nossos problemas. 
Gosto de caminhar à chuva porque ninguém vê as minhas lágrimas. 
O dia mais desperdiçado da sua vida é aquele em que não se ri. 
Com isto, sorria à Vida!

Nota: Compilação e resumo feito por V. Oliveira  


terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

O INFANTE D. PEDRO – O ÍNCLITO INFANTE


Filho de D. João I e D. Filipa de Lencastre, o infante D. Pedro viajou pela Europa, tendo uma cultura vasta para o seu tempo (conhecedor de literatura clássica, a sua divisa – “Desir”– seria sinónimo de “vontade” ou "desejo"). Foi duque de Coimbra e casou com D. Isabel, catalã, filha dos condes de Urgel, com quem teve 7 filhos. 

Em consequência da morte do rei D. Duarte I, seu irmão, o infante D. Pedro viria a ser nomeado pelas Cortes de 1439 como regente de Portugal, durante a menoridade de D. Afonso V. Ao longo desta época as obras no Mosteiro da Batalha tomavam a direcção de Martim Vasques (Huguet em 1438).



Após anos de governação do reino, D. Pedro seria afastado da corte em 1448. Este afastamento ter-se-á devido sobretudo à influência do primeiro Duque de Bragança – D. Afonso, filho bastardo de D. João I – que empreendeu uma campanha de intrigas contra D. Pedro junto do jovem rei, que cedeu a essas conspirações, acabando por enfrentar o próprio tio a 20 de Maio de 1449, junto da ribeira de Alfarrobeira (Vila Franca de Xira), batalha onde o duque de Coimbra foi morto.

Abalada pela tragédia no seio da sua família, a irmã do infante D. Pedro, D Isabel, duquesa da Borgonha, iria acolher três dos seus sobrinhos órfãos, educá-los e promovê-los a posições de destaque internacional. D. Isabel intercedeu ainda junto do seu sobrinho – o rei D. Afonso V – pela reparação da memória do falecido irmão, o que passou, inclusive, pela concessão de uma sepultura na Capela do Fundador, panteão régio do Mosteiro da Batalha, condigna com a figura do ínclito infante 

(É visível na imagem anexa a esta publicação o túmulo de D. Pedro, com os seus símbolos heráldicos e os da sua esposa, D. Isabel de Urgel).


Nota: Preparo de texto feito por V. Oliveira 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

O TOUREIRO


Durante uma tourada, o matador Álvaro Munero fez o impensável!...

Enquanto a multidão aplaudia, querendo o próximo movimento dramático, ele abruptamente afastou-se do touro, caminhou até a beira da arena sentou-se e, com a multidão rugindo…caiu em silêncio, atordoado!

Numa pós-entrevista que veio do seu coração, Álvaro partilhou este momento que alterou a sua vida que levou à sua decisão:

"Num momento esqueci a existência dos chifres. Tudo o que conseguia ver era os olhos dele, ali parados, não com raiva, mas com algo muito mais profundo e inocente. 

O touro não estava a atacar-me, estava apenas a olhar para mim, a implorar sem palavras pela sua vida. Foi aí que me veio à cabeça que este não é um animal que estou a lutar; isto é uma coisa viva que queria viver tanto quanto eu."

Os seus olhos tinham aquela pureza que só os animais possuem, e neles, eu vi essa verdade inegável. Senti uma onda avassaladora de culpa; foi como se me tivesse tornado na criatura mais vil, sem coração. 

Não podia continuar! Larguei a minha espada, saí da arena e fiz uma promessa a mim mesmo: não lutaria mais contra touros; lutaria contra um mundo que faz um jogo da tortura dos outros por diversão.

A história de Álvaro Munero é um olhar raro e poderoso sobre a força transformadora da compaixão, mesmo nos lugares mais improváveis. 


É uma lembrança de que um momento de conexão pode mudar uma vida e inspirar um novo propósito.

Nota: Compilação e arranjo feito por V. Oliveira 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

O MABOQUE


Maboque, em língua quimbundo (Angola), é um fruto das regiões tropicais de África, ainda pouco divulgado fora do seus habitat original.
É também conhecido noutras regiões como massala, maciela, amahlala (Moçambique, Brasil, zulu), laranja de elefante, maçã macaco e outros, existindo diversas sub-espécies.
A planta, Strychnos spinosa, é uma árvore que pode atingir os 7 a 9 metros de altura. Tem folhas caducas e no seu ecossistema natural floresce entre Novembro e Fevereiro.
Os frutos esféricos e verdes, que pendem nos extremos dos ramos, amadurecem de Setembro a Novembro, quando adquirem uma cor amarela – ocre.
O fruto pode atingir os 500 a 700 gr de peso, tem uma casca lenhosa que envolve o interior preenchido por uma polpa densa e gelatinosa, com muitas sementes castanhas, achatadas.
A polpa é comestível, com sabor ligeiramente ácido.
Rica em proteínas, fósforo, magnésio, potássio e com vitaminas B e C, é uma fonte alimentar das populações indígenas, constituindo importante recurso sobretudo em épocas de escassez alimentar.
Algumas populações preparam-na cozinhada em papas, numa mistura com cereais.
Utiliza-se também para sumos e xaropes e, por fermentação, produz uma bebida alcoólica.
As medicinas tradicionais usam a decocção das folhas do maboqueiro como bebida analgésica. A polpa ingerida em excesso pode ter consequências purgativas.
As sementes, com propriedades eméticas e de alucinogénio, são tóxicas pelo conteúdo em estricnina, um alcaloide venenoso.
A casca do fruto seco é utilizada para fazer diversos instrumentos musicais idiófonos: as dimbas (em quimbundo), ou marimbas ou balafons (Guiné); as maracas ou gochas (Moçambique); os masseves, que se enrolam no tornozelo.
Com pinturas, as bolas de maboque são também usadas em decoração.
Servido como sobremesa num restaurante em Saurimo - Angola

* Chicomba é uma cidade e município da província da Huíla, em Angola.