« Catedral verde e sussurrante,
Aonde
A luz se ameiga e se esconde
E aonde, ecoando a cantar,
Se alonga e se prolonga a longa voz do mar:
Ditoso o "Lavrador" que a seu contento
Por suas mãos semeou este jardim;
Ditoso o Poeta que lançou ao vento
Esta canção sem fim ...”
…,…
Num Dia, a Rainha, que pressentia novos e sérios pecados de El-Rei, partiu em busca do local de um novo idílio, tentando surpreender El-Rei consumando o pecado!...
A meio da tarde Isabel chegou ao local que as aias lhe indicaram.
Mandou parar o pequeno séquito e, sozinha, com o coração destroçado, encaminhou-se para junto do rochedo, entre Pinhal e mar, até dar com D. Dinis em flagrante delito amoroso. Ao vê-la, D. Dinis abriu os olhos espantados…enquanto, dos belos olhos da Rainha Santa, as lágrimas abriam, cristalinas, pelo rosto abaixo, perdendo-se sobre o mato em verdadeiro aljôfar, branco, tão branco, que logo todo aquele mato, à orla do Pinhal se alindou.
E assim se fez a lenda das camarinhas!...
Sem comentários:
Enviar um comentário