Esta foto não tem a melhor qualidade.
Foi tirada com o telemóvel e mostra um grotesco monstro disforme cruzando-se com um bonito barco típico do Tejo em primeiro plano, ofuscando Lisboa e tudo à volta. Carregado de reformados que nada mais vieram fazer a Lisboa do que comprar uns imans para o frigorífico e uns pastéis de nata. Este monte de sucata operada por filipinos escravizados não veio cá "desenvolver economia" nenhuma. Veio cá porque cada vez menos portos turísticos na Europa os deixam lá entrar. Marselha, Dubrovnik, Veneza, Amsterdão entre outros já correram com eles.
Enganam os reformados nas agências de viagem com o glamour de piscinas e jantar à mesa com o capitão, e depois espetam com eles em cubículos apertados tipo sal num frasco e para andar lá dentro é bichas para tudo até para ir à casa de banho. Chegam aos portos, a azáfama e o stress para sair é tanto que muitos optam por (finalmente) poder usufruir da piscina e das cadeiras, livres das 2000 pessoas que se encafuavam ali como ratos a viagem toda.
A minha vizinha tirou uma vez um selfie de Santa Apolónia toda contente no convés, com a legenda "estou a adorar Lisboa! ". É o que ela conhece de Lisboa, pois era tanta gente no navio e tanto stress que desistiu de ir a terra. Tristeza. Mais valia ter ido ao Bingo. Saem do navio a contra-relógio, às resmas em autocarros e tuk-tuks para comprar rapidamente uns imans e tirar uns selfies, e ala rapidamente outra vez para o navio, que as refeições estão incluídas no preço do cruzeiro, e não vão estar a pagar 2 Euros por um pastel de nata na Baixa.
Em suma, só o nativo com pouca escolaridade, vendedor de pipocas aos visitantes do circo é que fica feliz com isto, todo contente a julgar que isto lhe vai trazer desenvolvimento, quando é precisamente o contrário. Esta malta pouco gasta nos portos que visita, comparativamente ao desgaste e ao stress que provoca no local e nas populações.
Enquanto o navio espera por eles, para manter o ar condicionado, eletricidade, bombas, equipamentos e tudo o resto a funcionar, emite o equivalente em fumo por hora a 700 camiões da TIR.
Maravilha !
O saldo financeiro e ambiental é irrisório e mesmo contra-produtivo e muitos países já começaram a perceber isso. Não papam mais grupos. Não sou eu que digo, basta pesquisar na Internet.
Aqui nesta foto já se vai embora. Lá vão eles em direcção a outro porto de um pais corrupto, atrasado ou com pouca legislação que ainda prostitua os seus recursos a troco de missangas.
Não é difícil adivinhar para onde vão agora as 30 toneladas diárias de cóco que produz. Alguém alguma vez viu uma cisterna no cais a esvaziar alguma coisa do navio ?
Pois!
A resposta está também na Internet para quem quiser descobrir...
Por: Mike Silva in FB
A explanação feita não confere com a realidade do que tenho visto
ResponderEliminarSe não gosta, não destrua, mas informe-se com pessoas imparciais.