terça-feira, 20 de agosto de 2013

OPERAÇÃO CARLOTA


A Operação Carlota refere-se a ponte aérea #‎Cuba-Angola que o governo da Havana realizou para ajudar o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) a manter seu poder em Luanda e lá proclamar a independência de Angola, a 11 de Novembro de 1975.

No entanto, o que era para ser apenas uma intervenção de ajuda ao MPLA para expulsar do território angolano as tropas da UNITA, apoiadas pela África do Sul e da FNLA, apoiadas pelo Zaire, transformou-se numa intervenção de larga escala que duraria dezasseis anos e envolveu não apenas soldados cubanos, mas também, médicos, engenheiros e professores.

A ponte aérea de Novembro de 1975 tinha o seguinte trajecto: as tropas e o material bélico cubanos eram embarcados em velhos aviões Britannia no aeroporto da cidade cubana de Holguín, o mais ocidental de Cuba. De Holguín os aviões partiam rumo a Luanda.

O nome "Carlota" deve-se a uma escrava negra que liderou uma revolta de escravos contra o colonialismo espanhol na ilha de Cuba, em 1843.
Carlota foi derrotada pelos espanhóis, mas morreu bravamente, com um facão na mão, sem se render.

Em 1973, Fidel Castro houve por bem realizar eventos em comemoração aos 130 anos da revolta de Carlota e o nome ficou-lhe na cabeça. Dois anos depois, Castro não duvidou em baptizar de "Carlota" o nome da operação de ajuda ao MPLA angolano.

O último soldado cubano deixou Angola em 1991.
In História de Angola FB

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